3 previsões para o mercado imobiliário em 2026

previsões para o mercado imobiliário em 2026

Com o fim de 2025 se aproximando, todos os olhares do setor já se voltam para o que está por vir. E as projeções são otimistas: mesmo após um ano de desafios econômicos, o mercado imobiliário em 2026 deve ganhar fôlego, impulsionado por reformas estruturais, melhorias no acesso ao crédito e novos incentivos tributários.

A boa notícia é que, ao contrário de ciclos anteriores, o aquecimento previsto para o próximo ano não depende exclusivamente da taxa de juros ou do apetite dos grandes investidores. Em 2026, diversos fatores tanto no campo econômico, quanto regulatório prometem movimentar todos os segmentos do mercado imobiliário, incluindo compra, venda, locação e financiamento.

Neste artigo, reunimos as 3 principais previsões para o mercado imobiliário em 2026, com base nas análises de especialistas e nas mudanças que já estão em curso no país. Continue a leitura e prepare-se para atuar com mais estratégia no próximo ciclo de crescimento.

1. Crédito mais acessível: ciclo de queda dos juros e atualização do SFH

Um dos grandes motores do mercado imobiliário é o crédito, e tudo indica que, em 2026, conseguir empréstimo para aquisição de imóveis será mais viável.

O ciclo de queda da taxa Selic, iniciado em 2024, deve continuar ao longo de 2025 e se consolidar em 2026. Embora os cortes tenham sido graduais, a expectativa é de que a Selic se estabilize em patamares mais baixos, próximo aos 9% ou menos, conforme o cenário inflacionário siga controlado.

Essa queda dos juros tem dois impactos diretos no mercado:

  • Reduz o custo dos financiamentos, o que estimula novos compradores e movimenta o estoque das incorporadoras;
  • Aumenta a confiança do consumidor, que passa a enxergar o investimento em imóvel como alternativa mais segura e rentável.

Além disso, o governo já anunciou para 2026 a atualização dos limites do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que deve ampliar o teto do valor financiável para determinadas faixas de renda. Essa medida tornará o crédito mais atrativo e acessível para classe média e compradores de imóveis de padrão médio-alto, incentivando também os lançamentos residenciais urbanos.

Outro ponto relevante é que o crédito imobiliário deve seguir contando com o suporte da poupança e do FGTS, o que garante liquidez e estabilidade ao sistema, mesmo em cenários de cautela econômica.

2. Ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e impulso à habitação popular

Outro vetor de crescimento para 2026 é a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, que vem sendo gradualmente retomado desde 2023 e agora entra em uma fase de expansão de faixas e subsídios.

De acordo com o governo federal, a intenção é ampliar os beneficiários das faixas 1 e 2, além de facilitar o acesso ao crédito para famílias com renda entre 3 e 5 salários mínimos, com condições mais suaves de entrada e subsídios mais generosos.

Isso deve gerar uma nova onda de lançamentos populares e movimentar o mercado nas periferias e cidades de médio porte, onde há maior concentração de demanda por moradia digna e com infraestrutura básica.

Para o setor imobiliário, isso representa:

  • Aquecimento da cadeia de construção civil, com geração de empregos e investimentos regionais;
  • Aumento no volume de contratos de financiamento, o que exige maior estrutura das instituições financeiras e consultorias imobiliárias;
  • Demanda por soluções de vistoria e documentação técnica, que garantam a segurança jurídica e a transparência na entrega dos imóveis.

Por isso, as empresas que atuarem com eficiência na faixa econômica terão vantagem competitiva em um mercado com forte apoio do Estado.

3. Reforma Tributária e o crédito fiscal para investidores imobiliários

Talvez a mudança mais estratégica para o mercado imobiliário em 2026 seja o início da implementação da Reforma Tributária, especialmente no que diz respeito ao novo sistema de créditos tributários para o setor de locação.

A partir de janeiro, entra em vigor o modelo que permite ao proprietário descontar o imposto sobre os serviços de locação (CBS e IBS) ao adquirir outro imóvel para locação, desde que esteja no mesmo regime de tributação.

O chamado crédito tributário por reinvestimento pode gerar um efeito dominó de profissionalização e reinjeção de capital no mercado de locações, incentivando os proprietários a:

  • Formalizarem suas operações de aluguel com contratos bem estruturados;
  • Reinvestirem o valor do imposto em novos ativos imobiliários, aumentando o patrimônio locável;
  • Adotarem regimes de gestão mais organizados e digitalizados, para manter a conformidade fiscal e aproveitar os benefícios.

Essa não é a única novidade que beneficiará os investidores e proprietários. Ainda no final de 2025, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou que servidores públicos e trabalhadores com registro na CLT tenham um desconto de até 25% do salário líquido, diretamente da folha de pagamento, para pagar o valor do aluguel residencial.

O projeto traz ainda mais segurança para os locadores e pode contribuir para uma queda na inadimplência locatária em 2026.

O papel da tecnologia e da vistoria na nova fase do mercado

Com o crescimento esperado para 2026, cresce também a necessidade de estrutura profissional, controle técnico e processos bem definidos, especialmente em um mercado mais digitalizado.

Nesse cenário, ferramentas como vistorias digitais, acompanhamento de reformas, controle de alterações no imóvel e emissão de relatórios técnicos ganham ainda mais relevância. A Rede Vistorias já oferece soluções completas para cada etapa da jornada imobiliária, da aquisição ao aluguel e à entrega do imóvel, com:

  • Relatórios de entrada e saída com validade jurídica;
  • Registro técnico de alterações durante a locação;
  • Módulos de reparo e conferência de obra;
  • Tecnologia com inteligência artificial (Copiloto RV) para padronização de laudos e redução de falhas humanas.

Além de garantir transparência nas transações e segurança jurídica para todos, esses serviços ajudam o mercado a ganhar escala com qualidade.

Conclusão: 2026 será o ano da reestruturação e do crescimento sustentável

Em conclusão, depois de anos marcados por instabilidade econômica e altos custos de crédito, o mercado imobiliário em 2026 se prepara para uma fase de crescimento consistente. Esse movimento é apoiado por políticas públicas, modernização do sistema tributário e acesso mais fácil ao financiamento.

Na Rede Vistorias, estamos prontos para acompanhar esse novo ciclo, oferecendo soluções completas para gestão de imóveis, com foco em segurança, agilidade e padronização.

Portanto, se sua empresa quer estar pronta para o que vem por aí, conte com quem entende de mercado, tecnologia e confiança. Entre em contato e saiba mais!

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